ALBENDAZOL

ALBENDAZOL

ALBENDAZOL

O bom desempenho da produção na pecuária bovina está assentado em três fatores fundamentais tais como: boas práticas de manejo, alimentação, animais de boa genética e a sanidade animal. Este último fator se vê afetado por inúmeros agentes de doenças que podem acometer os bovinos, destacando-se os parasitas internos, conhecidos como vermes.

Inúmeras espécies destes parasitas podem ser encontradas habitando geralmente o aparelho digestivo e respiratório dos bovinos e por diferentes mecanismos podem ocasionar transtornos ao bom funcionamento dos órgãos parasitados com repercussões sistêmicas sobre o animal.

A atuação dos vermes sobre os bovinos pode comprometer a produtividade dos rebanhos em diferentes graus e atingir perdas econômicas consideráveis já que induz a atraso do crescimento, diminuição do ganho ou perda de peso e a predisposição a outras doenças.

Os vermes podem atingir os animais por diferentes vias de infecção. A maioria das espécies é adquirida através da via oral, pela ingestão de larvas (L3) presentes nas pastagens e algumas delas pela ingestão de ovos larvados. As larvas de algumas espécies podem ainda penetram através da pele dos animais ou até mesmo passarem da vaca para o bezerro através do colostro. Na grande maioria do território brasileiro é adotado o sistema extensivo de produção, no qual o pastoreio contínuo ao longo de todo ao ano, permite que os animais permaneçam constantemente expostos à infecção pelos parasitas.

Albendazol mata os vermes gastrintestinais e pulmonares nas fases de ovo, larva e adulto, além de atuar de forma eficaz no combate a cisticercose.

 

QUADRO COMPARATIVO DE ATUAÇÃO

PRINCIPIO ATIVO

ADMINISTRAÇÃO

VERMES GASTRINTESTINAIS

VERMES PULMONARES

LARVAS

FASCÍOLA HEPÁTICA

VERMES CHATOS

OVOS

ALBENDAZOL

ORAL

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

SIM

AVERMECTINAS

INJETÁVEL

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO

LEVAMISOL

INJETÁVEL

SIM

SIM

SIM

NÃO

NÃO

NÃO